Realidade do comunismo: 45 milhões de pessoas morreram de fome na China
Além disso, o sistema político passou a punir com a prisão ou exílio em campos de trabalho forçado quem tivesse qualquer pensamento contrário ao regime. Assim, apesar da China se aproveitar do capitalismo para crescer, fez uso da extrema esquerda para controlar seu povo.
Comemoração dos 100 anos do Partido Comunista Chinês: tragédia em nome da igualdade
CARLOS GARCIA RAWLINS/REUTERS – 1.7.2021
A ideia que os líderes de extrema esquerda querem vender ao mundo é a de que o comunismo é bom porque busca a igualdade econômica e social para os povos. “Esse tipo de visão política é uma farsa. Basta ler notícias como essas da China para concluir isso. O radicalismo faz a população sofrer. A esquerda tem esse lado de querer impor suas ideologias, custe o que custar”, afirmou o assessor parlamentar Luiz Henrique em participação ao programa Fala Que Eu Te Escuto desta quarta-feira.
Direita ou esquerda?
A exibição perguntou aos espectadores de qual lado político eles estão e mostrou a realidade dos países comunistas. Alguns estudos mostram que, ao longo da história, sem contar os mortos em combate, a privação de direitos humanos, torturas e censuras impostas pelo comunismo matou pelo menos 100 milhões de civis, pessoas comuns que tentavam viver suas vidas.
Especialistas acreditam que esse número pode ser muito maior. Só na Ucrânia, por exemplo, em dois anos, o Partido Comunista Ucraniano e o regime soviético mataram de fome pelo menos 6 milhões de pessoas.
“Vivemos de 2002 até 2016 um governo de esquerda e o que aconteceu com o país? Com certeza não estou do lado da esquerda. É preciso deixar o romantismo de lado e analisar os fatos, a esquerda acabou com o país”, acrescentou o espectador Júlio Lauback.
Para o advogado, Adão Souza, a solução está no equilíbrio. “Conseguimos extrair boas coisas, tanto da esquerda quanto da direita. Para mim, o maior problema é o extremismo de ambos os sistemas, pois quando há o extremismo não há respeito”.
Ao fim do programa, 91% dos espectadores afirmaram que estão ao lado da direita. “O Senhor Jesus nos ensinou a amar ao próximo, a ajudar os necessitados e levá-los a uma mudança de vida. Quando as igrejas chegam com uma cesta básica levam também uma palavra de motivação para que essas pessoas aprendam a vencer a situação que se encontram. A pessoa que crê em Deus não levanta bandeira da esquerda ou da direita, mas sim do equilíbrio, da fé transformadora”, conclui o apresentador, Bispo Eduardo Bravo.
O também apresentador Guilherme Grando lembrou a importância de saber ouvir e exercitar o respeito. “Onde falta equilíbrio, sobra confusão. Quando as pessoas se posicionam no extremo, não ouvem, não debatem, certamente surgirão problemas. É preciso que haja essa consciência para lutarmos por um país melhor”, finalizou.