Presença de tropas dos EUA em Taiwan irrita chineses
Um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores de Pequim, Zhao Lijiang, afirmou que o governo “tomará todas as medidas necessárias para proteger a sua soberania e a integridade territorial”.
Na coletiva diária com os jornalistas, Zhao destacou que Washington “deveria perceber a elevada sensibilidade da questão de Taiwan e respeitar o princípio da ‘China Única’”, interrompendo a venda de armas à ilha e os contatos militares de maneira a não danificar seriamente as relações bilaterais, a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan”.
Para os chineses, o território é apenas uma área “rebelde”, mas faz parte da China – assim como Hong Kong. Porém, a partir de 2016, os problemas vêm aumentando com a eleição do presidente Tsai Ing-wen, que vem promovendo uma maior aproximação com os EUA.
Após essa última polêmica, Tsai afirmou que não está “procurando um confronto militar”, mas que quer “uma convivência pacífica, estabilidade, previsibilidade e uma relação reciprocamente vantajosa com os seus vizinhos”.
Em resposta a Pequim, o presidente também disse que a ilha “fará de tudo para defender a sua liberdade e o seu estilo de vida democrático”.
No início de outubro, Taiwan denunciou que a China fez mais de 100 incursões aéreas em seu território, em uma demonstração de força. (ANSA).