O exercício da Fraternidade Ecumênica
Enquanto o ser humano vive sob o espesso véu da ignorância espiritual, a matéria pode encarnar o papel de vilã e nos falar de guerra, destruição, perversão, doença… Nada mais contemporâneo, basta que se vejam as manchetes de jornal. Contudo, à medida que as criaturas se aproximarem do seu Criador pelo exercício da Fraternidade Ecumênica entre elas, porque “Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:8), e isto é Religião no sentido mais exalçado, as mentes tornar-se-ão mais aptas a entender a natureza espiritual da própria matéria, elevando-a conscientemente à condição de instrumento evolutivo do Espírito, para que ela, então, nos fale de Vida, Amor, Criação, Fraternidade, Espiritualidade, primacialmente Ecumênica.
Quem vive procurando satisfações materiais apenas, quem fica pulando de galho em galho, feito macaco, acaba levando chumbo, como repete o meu velho Irmão Achilles de Andrade de Souza (1913-1991), valente Legionário da Boa Vontade de Deus. Isto é, tal pessoa nunca se sentirá feliz em sua inteireza; sempre lhe faltará alguma coisa: aquilo que lhe suplica o Espírito Eterno. (…) Enquanto ele for menoscabado, a violência crescerá. (…) É preciso aliar à Instrução a Educação e mais: a Reeducação que visa, antes de tudo, ao Espírito, como esclarecia o saudoso criador da LBV, Alziro Zarur (1914-1979).
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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