O AGORA SAUDOSO JORNALISTA AGNALDO ALMEIDA, INESQUECÍVEL AMIGO

  1. O AGORA SAUDOSO JORNALISTA AGNALDO ALMEIDA, INESQUECÍVEL AMIGO

* por Evandro da Nóbrega, sócio-efetivo do IHGP (Instituto Histórico e Geográfico Paraibano); acadêmico benemérito da APMED (Academia Paraibana de Medicina); sócio-fundador do FCF-PB (Fórum Celso Furtado de Desenvolvimento da Paraíba); membro da CBP (Confraria dos Bibliófilos da Paraíba); membro do Grupo de WhatsApp dos Antigos Alunos do GDP (Ginásio Diocesano de Patos); sócio-correspondente do IHGPatos (Instituto Histórico de Patos) etc.

Fizemos questão de publicar, em nosso perfil do Facebook, um belo texto do professor Chico Viana sobre o notável e recém-falecido jornalista paraibano Agnaldo Almeida, perda insubstituível nas áreas das mídias impressa, radiofônica e televisiva da capital e de toda a Paraíba.

Agnaldo Brito Almeida faleceu no início da madrugada do domingo, 25 de fevereiro de 2024. Seu corpo foi velado, a partir das 8 h da manhã, no cemitério Parque das Acácias, onde se deu a cremação, às 17 h.

O belo texto transcrito pelo professor Chico Viana é bem revelador do talento do jornalista, escritor, editor e analista político Agnaldo Brito Almeida.

Natural de Campina Grande, por muitos anos ele atuou no Jornalismo impresso (jornais e revistas), nas emissoras de rádio e nas TVs da Paraíba. Aos 73 anos de idade, ele acaba precocemente de nos deixar órfãos de sua personalidade ímpar e insubstituível.

EM “O NORTE” E N'”A UNIÃO”
Tivemos a satisfação de com ele trabalhar com o Agnaldo Almeida, por muitos anos, seja no hoje extinto jornal O NORTE (onde foi Superintendente), seja em A UNIÃO, em que se tornou um dos dirigentes mais capazes, terminando, antes de se aposentar, como Redator Especial de imperdíveis reportagens para o suplemento “Almanaque”.

Em tempo: Agnaldo também era experiente homem de TV. E trabalhou ainda no CORREIO DA PARAÍBA, além das revistas A CARTA e A SEMANA.

SUPLEMENTOS DE “A UNIÃO”
A última vez que com ele estive foi há muitos anos, na visita que fiz ao casal (ele e a igualmente jornalista Naná Garcez, sua esposa), na residência deles, na Rua Índio Arabutã. O papo foi muito animado, cordial e produtivo — e a Dra. Naná nos serviu generosas doses de um super-honesto “scotch”.

Como Redatores Especiais, os dois produzíamos, para suplementos de A UNIÃO (como o “Almanaque”, reportagens específicas, cada qual em seu espaço, sobre os mais impensáveis temas, com nosso amigo-irmão Napoleão Ângelo atuando como editor dos textos, fotos e tudo o mais.

Agnaldo somente deixou de produzir tais quando adoeceu e teve que se afastar de todas e quaisquer atividades profissionais. De nossa parte, continuamos por mais um ano, até que o acúmulo de trabalho nos paralisou.

UM EPISÓDIO… INFORMÁTICO!
“En passant”, diga-se que foi o supercompetente Agnaldo Almeida quem nos convidou (quando editávamos apenas UMA página semanal de Tecnologia da Informação, em O NORTE), para editar um inteiro CADERNO DE INFORMÁTICA & INTERNET.

À medida que se passavam os meses e esse suplemento crescia em sucesso e aceitação popular, alguns elementos aproveitadores e de “olho-gordo”, tentaram nos “derrubar” para assumirem o comando da publicação.

Quando soube disso, o nobre Agnaldo, homem de caráter e jornalista rigoroso, de princípios sólidos, abortou todas essas solertes tentativas e nos (re)confirmou no posto editorial, proclamando alto e bom som

— Queiram vocês ou não, o veeeeelho Druzz de guerra é mesmo o Rei da Informática aqui, em O NORTE; portanto, por que não dizer, também em toda a Paraíba — e continuará sendo até quando quiser!…

NANA & AGNALDO
Ficamos aqui imaginando a dor que ora sente sua recém-viúva, a competentíssima jornalista, editora e administradora pública Naná Garcez (Naná Garcez de Castro Dória), descendente de três ilustres famílias sergipanas, justamente os Dória, os Castro e os Garcez.

Lembramo-nos bem de quando Naná, ainda quase adolescente e oriunda de Aracaju, veio prosseguir em sua formação acadêmica na UFPB, começou a trabalhar na Redação de A UNIÃO ali na Rua João Amorim, bem perto do antigo Bompreço da Avenida João Machado — e iniciou o namoro com Agnaldo Almeida.

O IRMÃO ARLINDO
Tornou-se a segunda esposa de Agnaldo, tendo a primeira falecido num desastre automobilístico entre Campina Grande e a capital paraibana.

Outra morte que, à época da ocorrência, muito chocou Agnaldo, foi quando do passamento de seu irmão Arlindo, também talentoso e combativo homem de Imprensa e vítima de câncer de pulmão.

HOMENAGEM DO PÔR-DO-SOL
Agnaldo, por seu turno, acaba de falecer após muito lutar contra um câncer hepático, que o obrigou a afastar-se das lides jornalísticas, suportando tudo em silêncio, sem alarde.

Embora soubéssemos que o desfecho para esse tumor seria fatal, ficamos mais aliviados ao constatar, pelas fotos alusivas ao evento, que o dileto amigo Agnaldo continuava com seu sorriso algo irônico, quando, recentemente, viu-se alvo de merecida homenagem promovida por Hélder Moura, Ana Paula Cavalcanti e outros no Pôr-do-Sol Literário/Academia Paraibana de Letras.

AGNALDO & PETRONIUS
Nas últimas semanas, muito conversamos com Petrônio Souto sobre as evidentes qualidades de Agnaldo Almeida — e Petrônio, que o chamava de “o Alberto Dines da Paraíba’, revelou coisas interessantes, depois transcritas em artigo intitulado “Parte da Minha História”:

— Conheço Agnaldo desde o tempo em que ele, chegando de Campina Grande, recém-saído do Seminário, foi contratado para ser repórter policial (veja só!), no CORREIO DA PARAÍBA da Rua Barão do Triunfo. Quando ele ficou viúvo e eu me divorciei, dividimos a mesma casa, primeiro num conjunto próximo ao antigo DEDE, depois no Edifício Cannes (vizinho ao Maravalha), em Tambaú. Lembro-me que convidamos para morar conosco o já saudoso Wellington Farias, que atravessava dias difíceis naquele momento. Trabalhamos juntos em algumas oportunidades. O que posso dizer, agora que não o verei mais? Posso dizer que parte da minha história está indo com o velho e querido amigo. Até sempre, Agnaldo!

UMA QUADRA POÉTICA
E Petrônio Souto até lhe dedicou uma de suas usuais quadrinhas meio-por-sobre-o-poético, inserida no livro ainda “in progress”, “PS em Poucas Letras”:

“De seu texto bem cuidado
tiro sempre uma lição.
Muito aprendo com Agnaldo,
mais que amigo, um irmão.”

AINDA NANÁ GARCEZ
É preciso retornar a Naná Garcez, a fim de lhe apresentar (e a todos os demais familiares de Agnaldo) nossas mais profundas condolências por esta perda, que não foi apenas nossa, mas de toda a Paraíba.

A competência e a seriedade de Naná Garcez fizeram com que ela, “motu proprio”, galgasse sucessivos êxitos, de modo que é hoje a presidente da EPC (Empresa Paraibana de Comunicação). A EPC, entre outros órgãos, engloba o jornal A UNIÃO (com sua editora e uma livraria no Espaço Cultural “José Lins do Rego”) e a Rádio Tabajara.

E, para finalizar, a imagem (física) que nos fica do amigo Agnaldo Almeida é mesmo esta, a ilustrar o presente e desataviado artigo.

Evandro da Nóbrega

Evandro da Nóbrega, escritor, jornalista, editor

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